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Compliance no agronegócio? Entenda mais a respeito

Autor: Vinicius

Data: 14/10/2022

Mulheres analisando plantação

No universo corporativo, o compliance tornou-se fundamental. A partir dele são definidas formas de conduta que a empresa e seus públicos devem adotar no dia a dia. Por consequência, o compliance no agronegócio também vem crescendo. O objetivo é integrar modos de agir tanto da empresa, quanto de seus colaboradores e demais partes. Assim, envolvem-se parceiros, fornecedores e todos os públicos relacionados.

Entenda os pilares principais do compliance

Em geral, o compliance está consolidado em três pilares principais. O primeiro é o “prevenir”. A partir dele a empresa detecta em qual área fará o seu maior investimento de recursos. E, assim como o ditado diz, “prevenir é melhor do que remediar”. Por isso, ao atuar na prevenção e estabelecer políticas e normas eficientes, consegue-se alcançar bons resultados. Aqui, entra o que se chama de Código de Conduta, que após ser elaborado serve como norte para todas as relações. Com ele, evita-se comportamentos equivocados que poderiam gerar prejuízos à instituição.

O segundo pilar é o “detectar”, que visa à detecção, justamente, das partes que infringem o Código de Conduta empresarial. Assim, assumir um controle eficiente e atento é essencial para minimizar as chances de que os comportamentos inaceitáveis sejam feitos. Por consequência, evita-se o desgaste que tais atitudes poderiam gerar. Ainda, preserva-se a imagem e a reputação da empresa. O objetivo é evitar que regras sejam burladas e que os públicos estejam de acordo com a conduta da organização.

Por fim, “corrigir” é o terceiro pilar, que, ao detectar qualquer tipo de falha no cumprimento do Código de Conduta, busca sua correção imediata. Em geral, medidas disciplinares podem ser aplicadas, conforme a gravidade do caso, com a função educativa, ainda. Como se pode observar, o compliance empresarial tem como objetivo padronizar meios de conduta e preservar as relações de trabalho.

Compliance no agronegócio

Ao se falar em agronegócio, o compliance também vem sendo aplicado. Em geral, o método ganhou força a partir de 2017 com a operação “Carne Fraca”, da Polícia Federal. Naquela época, buscou-se a resolução de casos de corrupção no segmento e outras irregularidades que o colocavam em risco. Assim, passou a ser visto como uma metodologia eficiente no setor da agropecuária, por exemplo. A partir dele, consegue-se padronizar comportamentos internos e garantir que as práticas empresariais estejam de acordo com a legislação.

O compliance no agronegócio envolve aspectos que visam vantagens para melhorar os resultados da empresa. Tais práticas abrangem suas áreas interna, externa e legal. Ao colocá-las em ação, a governança corporativa do agronegócio é potencializada, o que gera resultados mais eficientes para a organização como um todo.

Aspectos fundamentais do compliance no agronegócio

Comitê interno especializado: formado por pessoas estratégicas na empresa. Esse grupo se responsabiliza por criar o programa de compliance do agronegócio. Além disso, deve verificar o cumprimento das normas e regulamentos internos e externos no setor.

Análise e minimização de riscos: é essencial que o compliance no agronegócio verifique os principais riscos do segmento. A partir disso, deve-se criar estratégias para minimizá-los no dia a dia. O ideal é fazer um levantamento histórico do setor, cruzar dados e entender de que forma cada um deles pode afetar o negócio.

Canal de denúncias: assim como em outras áreas, no agronegócio é fundamental contar com um canal de denúncias anônimas. Assim, é possível aliar tanto o público interno quanto a sociedade no compromisso das práticas definidas. Além disso, ao criar esse canal, a empresa do agronegócio se revela comprometida com a ética e a responsabilidade em suas atividades.

Auditorias: realizadas tanto no meio interno quanto externo, as auditorias representam a seriedade da empresa. Além disso, elas contribuem para um compliance mais eficiente e padronizado. Com elas é possível assegurar que as normas são respeitadas no ambiente interno, identificar pontos de melhoria e, ainda, compreender os riscos e fiscalizar o setor.

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